Terapia de Casal - por Cristiane Jatene
Na terapia de casal o paciente (ou cliente) é a relação. Os dois componentes do casal serão ouvidos em suas demandas, referentes a relação o e a outra parte do casal conjugal e parental, quando houver filhos. Nem sempre a demanada das duas pessoas que compõem o par conjugal é a mesma e o terapeuta precisa ser capaz de perceber a situação para ajudar o casal a perceber e encontrar caminhos de saída.
O terapeuta pratica a escuta terapêutica e procura facilitar o dialogo para que o casal tome as decisões que julgar mais adequadas, a partir da explicitação, em terapia, de seus recursos, possibilidades, limites e aspirações.
A terapia de casal pode ser breve ou longa. Esse e outros pontos são decididos em conjunto, em sessão terapêutica entre casal e terapeuta.
Determinados casais chegam para cuidar de temas específicos e acontece uma terapia focal (por volta de vinte a quarenta sessões), alguns chegam para demandas específicas, mas ao longo do processo decidem se aprofundar em outros pontos e temas. Alguns chegam com o intuito de criarem um espaço de atenção e cuidado da relação, de forma mais geral, sem demandas muito delimitadas.
O casal não precisa necessariamente estar passando por alguma crise, como, por exemplo, os cônjuges terem projetos e vontades distintos. Nem mesmo estarem a discordar em relação aos valores que balizam a vida. Eles podem estar, por exemplo, unidos, mas como dificuldade para enfrentar alguma situação dentro do contexto no qual vivem.
Como todo trabalho terapêutico, a terapia de casal é para quem quer e não para quem precisa. Porque é um processo construído em conjunto entre terapeuta e terapeutizados. Portanto, o terapeuta precisa da colaboração dos que chegam ao consultório para que o trabalho aconteça.
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